A transitoriedade do mundo faz com que as pessoas busquem novos caminhos e sejam os protagonistas de suas vidas. Essa perspectiva foi discutida na palestra sobre “Pessoas e organizações: outro contrato social?”, ministrada pelo presidente da Federação Mundial de Associações de Recursos Humanos, Jorge Jauregui.
Para ele, não se pode esperar que as organizações supram todas as necessidades e interesses da sociedade civil.
“Seja pelo atraso de modelos regulatórios ou pelo impulso da mudança, caminha-se para um novo contrato social que traduza maturidade de relações. O Século XXI assiste ao fortalecimento das individualidades, parcialmente dado o fracasso de as instituições tradicionais representarem seus interesses”, disse o palestrante.
Em todo lugar há empregados que reclamam dos seus trabalhos, dos baixos salários, da carga horária excessiva, negação à diversidade, além das relações entre as pessoas e as organizações estarem estremecidas.
“Não há realidade sem percalços, mas as pessoas e os demais segmentos da sociedade estão passando a adotar maior rigor crítico. Constrói-se outro viés doutrinário”, expressou Jorge.